Livro: A culpa é das estrelas
Autor: John Green
Editora: Intríseca
Preço: 29,90
Sinopse: Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Resenha:
O livro conta a estória de Augutus e Hazel, dois adolescentes com câncer terminal e que se conhecem em grupo de apoio a crianças com câncer. Devo confessar que quando li a sinopse do livro, não esperava muita coisa. Eu pensei que seria mais uma estória sobre o câncer e com seus significados clichês e finais previsíveis, mas felizmente posso anunciar que esse livro me surpreendeu.
A estória desse casal improvável é contada com tanta doçura e sinceridade que é impossível não resistir. O carisma de Gus nos cativa a devorar até a última página e questões sobre a vida são comentadas com uma naturalidade e inocência que nos faz pensar no que realmente importa.
Hazel Grace ~só Hazel ~, é a grande heroína da estória, com seus cabelos curtos e seu cilindro que a ajuda a respirar. Ela sofre de um tipo de câncer na tireóide que está avançado o suficiente para que ela tenha que sair da escola para poder começar os tratamentos. O que a mantém viva é um medicamento fictício chamado Falanxifor ~ viva o Falanxifor ~, que faz com que os tumores no seu corpo cresçam devagar e não causem nenhum problema. Quando ela pensava que já tinha vivido de tudo, aparece na vida dela o nosso cavaleiro da armadura brilhante, Augustus Waters.
Eles se conhecem no grupo de apoio a crianças com câncer e logo criam uma forte conexão devido ao livro preferido da Hazel que ela recomendou ao Agustus, Uma Aflição Imperial. Eles logo se tornam melhores amigos e a Hazel que achava que já tinha aceitado o seu destino, se vê desejando mais dias do que realmente terá.
“Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.”
A culpa é das estrelas nos mostra um lado da vida até então desconhecido e nos faz pensar na vida de um jeito mais sutil. Markus Zusak estava certíssimo quando disse que nós iríamos rir, chorar e ainda querer mais. Leitura recomendadíssima.
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